sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Fátima Guedes
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Ed Mota
Ed Mota, cantor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 17/8/1971. Sobrinho de Tim Maia, quando criança não gostava de música dirigida ao público infantil, preferindo ouvir artistas pop como Stevie Wonder. Ao sete anos, tornou- se grande fã do movimento pop então dominante, a disco-music.
Em 1982-1983 passou a ouvir rock pesado, até descobrir o LP Blow by blow (1976), no qual o guitarrista inglês Jeff Beck fundia o rock ao jazz e à soul music. Abandonou então o colégio, no meio da sétima série, dedicando-se totalmente à música, até mesmo editando um fanzine sobre música negra, trabalhando como disc-jóquei e organizando, junto com uma amiga, uma semana sobre soul e funk no MIS, do Rio de Janeiro.
Pouco depois, conheceu o guitarrista Comprido (Luís Fernando) e fundou com ele o grupo Expresso Realengo, que logo mudou o nome para Conexão Japeri e foi contratado, em 1988, pela gravadora Warner. Nesse ano, gravaram o primeiro disco, Ed Mota e Conexão Japeri, do qual saíram dois grandes sucessos: Manuel e Vamos dançar.
Em 1990 desligou-se do Conexão Japeri e gravou seu primeiro disco solo, Um contrato com Deus, no qual ele e um amigo, Bombom, tocaram todos os instrumentos, por influência do instrumentista norte-americano de funk-soul, Prince.
Em meados da década de 1990, residiu durante um ano em New York, EUA, onde chegou a gravar um disco que foi muito elogiado por músicos como Paul Griffin (grupo Steely Dan) e o guitarrista de rhythm & blues Bo Diddley, e jornais como o New York Times.
Com o tempo, seu trabalho foi assimilando outras influências, como o erudito finlandês Jan Sibelius (1865—1957) e compositores brasileiros diversos, como Heitor Villa-Lobos e Guinga.
Gravou os discos: Entre e ouça (1992, Warner), Ao vivo (1993, Warner) e Manual prático para bailes, festas e afins (1997, Universal). Participou dos dois primeiros discos de Marisa Monte, do CD Salamandra, do grupo Blues Etilicos, e a da trilha sonora nacional do desenho animado da Disney O corcunda de Notre Dame (1997). Compôs, em 1997, a trilha sonora do filme Pequeno dicionário amoroso, de Sandra Werneck.
CD: Manual prático para bailes, festas e afins vol. 1, 1997, Universal UMD 51047.
Músicas cifradas: Amor e saudade, Baixo Rio, Caso sério, Como dois cristais, Daqui pro Méier, Dez mais um amor, Manuel.
Fonte: Enciclopédia da música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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Flávio Venturini
Flávio Venturini, cantor e compositor, nasceu em Belo Horizonte-MG em 23/07/1949. Foi revelado pelo chamado Clube da Esquina nos anos 60. Participou do grupo musical O terço, antes de se formar o 14 Bis e pelo qual fez sucesso durante o início dos anos 80.
Posteriormente seguiu carreira solo. Compôs e interpretou sucessos como Linda juventude, Planeta sonho, Nuvens, Caçador de mim e Clube da Esquina. Espanhola, composta em conjunto com Guarabyra, é sua música mais conhecida e foi um grande hit em 1986/87, sendo gravada por um grande número de cantores em vários países.
Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, Princesa, além de participações mais recentes em trilhas-sonoras de novelas, como Mais uma vez (com Renato Russo) e Todo azul do mar.
Fonte: wikipedia - Flávio Venturini
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Aniceto do Império
Carioca do Estácio, Aniceto de Menezes e Silva Junior (11/3/1912-19/7/1993) começou a freqüentar os ambientes do samba, jongo e partido alto aos 16 anos, tendo travado amizade com Paulo da Portela, Xangô da Mangueira, Alberto Lonato e outros bambas.
Freqüentador da agremiação Prazer da Serrinha, foi fundador da escola de samba Império Serrano, em 1947, ao lado de Antonio Fuleiro, Molequinho, Mocorongo e outros. Entretanto, nunca fez parte da Ala dos Compositores da escola, por não gostar de compor sambas-enredo.
Destacou-se no estilo partido-alto, firmando-se como um dos grandes partideiros da história, sem economizar nas construções gramaticais rebuscadas e no vocabulário pouco usual. Por causa deste talento, era o orador oficial da escola. Grande conhecedor do jongo, gênero disseminado na região da Serrinha, dominava a ciência de outras manifestações musicais-religiosas da tradição africana, como o caxambu.
Em 1977 gravou o disco O Partido Alto de Aniceto & Campolino (MIS) ao lado de Nilton Campolino, produzido por Elton Medeiros, com nove composições de sua autoria. Considerado pelos sambistas como um dos últimos mestres do partido-alto de raiz, tinha mais de 600 composições catalogadas, mas poucas foram gravadas.
Seu único disco individual saiu em 1984 pela CID, Partido Alto Nota 10, com participações de sambistas famosos como Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Zezé Motta e Clementina de Jesus.
Já idoso e reverenciado como referência para os mais jovens, apresentava-se ao lado de outros representantes do partido-alto, como Wilson Moreira e Nei Lopes.
Fonte: CliqueMusic.
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Anastácia
Anastácia (Lucinete Ferreira), cantora e compositora, nasceu no Recife, PE, em 30/5/1941. Seu interesse pela música surgiu muito cedo, aos sete anos de idade. Nessa época, acompanhava um cantador de cocos no bairro Macaxeira, onde ela vivia.
Iniciou a carreira no ano de 1954, cantando na Rádio Jornal do Comércio no Recife. Interpretava canções do sul do país, principalmente sucessos de Celly Campello. Em 1960, transferiu-se para São Paulo, onde passou a cantar gêneros nordestinos.
Fez shows pelo interior paulista, participando da "Caravana do peru que fala", com Sílvio Santos. Em seguida apresentou-se com a dupla nordestina Venâncio e Corumba. Ganhou nessa época o nome artístico de Anastácia, dado pelo produtor, cantor e compositor Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler.
Gravou em 1960 seu primeiro disco, um compacto com as músicas Noivado longo, de Max Nunes, Chuleado, A Dica do Deca e Forró fiá, todas de Venâncio e Corumbá. Em 1961 gravou o primeiro LP pela Chantecler.
Em 1963, o cantor Noite Ilustrada gravou a primeira composição de Anastácia, Conselho de amigo, feita em parceria com Italúcia. Passou, em seguida, para a gravadora Continental onde gravou quatro LPs, que obtiveram sucesso especialmente no Nordeste.
Em meados da década de 60, conheceu o cantor Dominguinhos num programa de Luiz Gonzaga na extinta TV Continental no Rio de Janeiro, com quem se casou e fez parceria musical. Com Dominguinhos participou de uma caravana artística com o "Rei do baião".
Em 1969, participou com Dominguinhos do Festival de Música Regional Nordestina, promovido pela TV Bandeirantes, com as composições Um mundo de amor, que não foi classificada e De amor eu morrerei, que chegou em segundo lugar, as duas defendidas pela cantora nordestina Marinês. Com Dominguinhos compôs mais de 50 músicas.
Em 1969, lançou pela RCA Victor o disco Caminho da roça, com a participação de Luiz Gonzaga nas faixas Minha gente, eu vou me embora, de Antônio Barros e Feira do pobre, de Onildo Almeida.
Em 1970, lançou o LP Canto do sabiá, apenas com composições próprias. No mesmo ano, gravou duas composições, De amor eu morrerei e Um mundo de amor, no LP Festival nordestino, ambas de sua autoria e Dominguinhos. Em 1971, lançou o LP Torrão de ouro.
Em 1973, Gilberto Gil gravou sua composição Eu só quero um xodó, parceria com Dominguinhos, em gravação clássica. Essa música recebeu mais de 20 regravações. O mesmo Gilberto Gil gravou com sucesso a canção Tenho sede, regravando-a em 1994 no disco Unplugged.
Em 1974, teve duas de suas músicas gravadas por duas das maiores cantoras brasileiras, Gal Costa, que regravou De amor eu morrerei e Ângela Maria que gravou Amor que não presta não serve pra mim.
Anastácia gravou cerca de 30 discos, constituindo-se numa das maiores nomes do forró. Outros intérpretes que gravaram composições suas foram Nana Caymmi, Cláudia Barroso, Jane Duboc, Doris Monteiro, José Augusto, Ângela Maria e outros, além dos internacionais Paul Murriat, Timy Thomas e Ornela Vanoni.
Fonte: http://br.geocities.com/cantorasdobrasil/cantoras/anastacia.htm
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Araci Costa
Araci Cortes Costa de Almeida, cantora, nasceu no Rio de Janeiro (3/12/1932-id.29/10/1976). Quando criança trabalhou em circo, e em 1948 inscreveu-se no Concurso A Procura de uma Lady Crooner, promoção da Rádio Clube do Brasil para a orquestra de Napoleão Tavares.
Dois meses depois, venceu o programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, e obteve contrato com a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, de onde saiu no ano seguinte para integrar o quadro da Rádio Guanabara. Algum tempo depois foi levada por Haroldo Barbosa para a Rádio Tupi carioca.
Seu primeiro disco data de 1950, quando gravou pela Todamérica os baiões Oba lá lá (Xerém e Guará) e Rio Vermelho (Guará e José Batista). Um de seus maiores sucessos foi a marchinha de Peterpan e José Batista Papai me disse, do Carnaval de 1952. No ano seguinte viajou pela Argentina e Uruguai com a orquestra do maestro Carioca e depois, pelos E.U.A. com a orquestra de Ary Barroso.
Em 1955 foi eleita A Melhor Cantora das Associadas. Em 1960, com o sucesso do samba Favela amarela (Jota Júnior e Oldemar Magalhães), foi eleita Rainha do Carnaval.
Fonte: Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 2000.
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Ary Cordovil
Ary Cordovil (Nicanor de Paula Ribeiro Filho), cantor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 5/5/1923. Cantava sambas desde a época em que estudava no Colégio Arte e Instrução. Concluído o ginásio, começou a trabalhar no ministério da Justiça, quando já cantava em gafieiras e circos.
Em 1944 teve sua primeira composição gravada - Olha ela aí, Valdemar (com Gil Lima) - por Araci de Almeida, na Odeon. Trabalhou na extinta Polícia Especial até 1948, quando passou a se apresentar em programas de calouros da Rádio Transmissora.
De 1949 a 1951, atuou na Rádio Mayrink Veiga. Por 1949, Jorge Veiga gravou sua composição Fui um louco, com muito sucesso. De 1950 a 1958, integrou o Conjunto Pereira Filho. Em 1954 fez uma excursão à Argentina e, em 1956, gravou Formiga que quer se perder cria asas (Raimundo Olavo).
Em 1957 começou a apresentar-se em programas de televisão. Um de seus maiores sucessos foi a marchinha Pistoleira (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira), lançada no Carnaval de 1964 pela CBS. No Carnaval de 1966, lançou pela CBS o samba Tristeza (Haroldo Lobo e Niltinho), que seria o mais cantado do ano.
Em 1967 gravou outro grande sucesso na CBS, a música do tempo dos cangaceiros de Lampião, Maria Bonita, assinado pelo ex-cangaceiro Volta Seca, e lançou, também pela CBS, o LP Ari Cordovil em ritmo contagiante. Ainda em 1967, por iniciativa de um entusiasmado diretor norte-americano da CBS, em visita à fábrica no Brasil, este LP foi lançado nos E.U.A. com o título The Sound of Ary Cordovil.
Fonte: Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 2000.
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Manacéia
Manacéia (Manacé José de Andrade), compositor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro em 26 de agosto de 1921 e faleceu em 10/11/1995. Irmão dos sambistas Aniceto e Mijinha, com cinco anos já freqüentava os grupos que deram origem ao G.R.E.S. da Portela, e aos oito já participava dos desfiles. Pouco depois passou a tocar tamborim na bateria.
Começou a compor aos 18 anos e, graças à influência de Mijinha, teve seu primeiro samba cantado na Portela. Sua primeira música gravada foi Minha querida (com Francisco Santana), em 1957. No período entre 1942 e 1952, compôs alguns sambas-enredo para a Portela, entre os quais Descoberta do Brasil (com Risadinha), 1952.
Chegou às paradas de sucesso em 1974, com a regravação feita por Cristina de seu samba Quantas lágrimas, que havia passado despercebido quando gravado por Paulinho da Viola, em 1970, no LP da RGE Portela, passado de glória, que reunia a velha guarda da escola.
Participou de shows no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Seus maiores sucessos incluem Sempre teu amor (1962), Volta meu amor (1977), Carro de boi (1978), Quando quiseres (1981) e A natureza (1983).
Obras: Amor proibido, 1990; Brasil de ontem, 1952; Flor do interior, 1990; Inesquecível amor, l99l; Manhã brasileira, 1977; Nascer e florescer, 1962; Pagode do Lima, 1987; Portela, você me trouxe a paz, 1977; Quantas lágrimas, 1970; Sem teu amor, 1962; Vem, amor, 1976.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha.
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Boca Livre

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Chico César
Chico César (Francisco César Gonçalves) nasceu em Catolé do Rocha, PB, em 26 de Janeiro de 1964. Foi criado no sertão, ouvindo cantadores e reisados, e aos nove anos já tinha seu primeiro conjunto, Super-Som Mirim. Trabalhando como vendedor em uma loja de discos de sua cidade, teve oportunidade de ouvir desde Teixeirinha até Rolling Stones.
Ainda adolescente, mudou-se para João Pessoa PB, onde cursou a faculdade de jornalismo. Transferiu-se para São Paulo SP, em 1985, e logo fez amizade com artistas de vanguarda como Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé. Trabalhou como redator da seção de musica da revista Elle e tentou algumas apresentações em bares.
Em 1991 foi convidado para pequena tourneé pela Alemanha, e o sucesso lá fora o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente a música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club.
Em 1995 lançou seu primeiro disco, o artesanal e independente Aos vivos, depois vendido à gravadora Velas. A Rádio Musical FM começou a tocar Mama África e A primeira vista, canção que logo se tornaria sucesso nacional na interpretação de Daniela Mercury, incluída na trilha sonora da novela 0 rei do gado, da TV Globo.
Em 1996 consagrou-se com o lançamento de Cuscuz Clã (Polygram): ganhou o Prêmio Sharp na categoria revelação e o de melhor compositor pela APCA. Em 1997, depois de tourneé pela Europa e pelo Japão, lançou seu terceiro disco, Beleza, mano, com participações especiais de Dominguinhos, Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé e outros.
Suas composições misturam ritmos brasileiros, como carimbo, folia e forró, com musica pop, do reggae, a salsa e juju music.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha
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Clementina de Jesus
Clementina de Jesus, cantora, nasceu no interior do estado do Rio, mudando-se com a família para a capital do estado e radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região.
Em 1940 casou-se e mudou para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre outros, o jongo "Benguelê".
Devota de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando músicas de romaria.Considerada rainha do partido-alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o partido "Clementina, Cadê Você?".
Além deste gênero gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da conexão afro-brasileira. Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registrou o histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Baiana.
Gravou quatro discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos" e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de Jó".
Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de Paulinho da Viola, Joao Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.
Fonte: Clementina de Jesus (Samba e Choro)
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Guilherme Arantes

Em 1976 estreou carreira solo, gravando um LP sem título pela Som Livre; uma das faixas, a balada Meu mundo e nada mais, fez parte da trilha musical da primeira versão da telenovela Anjo mau, da TV Globo, e teve grande êxito.
Seus outros sucessos compreendem Planeta água (1980), Cheia de charme (1985), Coisas do Brasil (1986) e Lindo balão azul (1982, incluída em Pirlimpimpim, programa especial da TV Globo baseado nos personagens de Monteiro Lobato).
Entre suas composições que tiveram êxito na voz de outros intérpretes estão Labirinto, gravada por Sá e Guarabira (1978) e MPB-4 (1980), Amanhã, por Caetano Veloso (1986) e Brincar de viver, por Maria Bethânia (1983), esta integrante da trilha do programa especial Plunct Plact Zum, da TV Globo. Em 1993, Leila Pinheiro regravou Coisas do Brasil num CD homônimo, em ritmo de bossa nova.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha.
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Luís Melodia
Luís Melodia (Luís Carlos dos Santos), compositor e cantor, nasceu no Rio de Janeiro em 07 de janeiro de 1951. Filho de Osvaldo Melodia, boêmio e sambista no bairro do Estácio, desde os 14 anos gostava de cantar e criar músicas, tendo formado com os garotos da vizinhança o conjunto Os Instantâneos.
Nessa época, passou a freqüentar os programas de calouros de Jair de Taumaturgo, na Rádio Mauá e na TV Continental. Seu sucesso começou quando os compositores Torquato Neto e Waly Sailormoon o ouviram, no Estácio, cantando sua música Pérola negra, e a mostraram a Gal Costa, que a incluiu em seu LP Gala todo vapor, gravado na Philips em 1972.
Em fins do mesmo ano Maria Bethânia gravou Estácio, holy Estácio, em seu LP na Philips Drama — anjo exterminado. Mas foi a repercussão do disco de Gal Costa que lhe permitiu gravar, também na Philips/Polygram, em 1973, o primeiro LP, Pérola negra, interpretando suas composições, entre as quais Magrelinha, Estácio, holly Estácio, Vale quanto pesa e Farrapo humano.
Em 1975, no festival Abertura, da TV Globo, em São Paulo, foi finalista com a música Ébano. Em 1976, Juventude transviada fez enorme sucesso como tema da novela Pecado capital, da TV Globo, e foi gravada no seu LP Maravilhas contemporâneas, pela Som Livre, no mesmo ano. Gravou depois os LPs Mico de circo (1978, Som Livre), Nós (1980, Warner), Felino (1983, Ariola), Claro (1985, Copacabana) e Pintando o sete (1989, Polygram), com o qual retornou às paradas de sucesso interpretando Codinome Beija-Flor, de Cazuza, e os CDs Relíquias (1995) e 14 Quilates (1997), ambos pela EMI.
Gravou também músicas de outros compositores, com sucesso, sobressaindo entre elas A voz do morro, de Zé Keti, e Cordas de aço, de Cartola, além da já citada Codinome beija-flor, de Cazuza. Entre suas composições encontram-se sambas, chorinhos, xótis, rocks, blues, forrós e mambos com letras de temática essencialmente urbana.
Obras : Bola de cristal (c/Beto Marques), 1973; Divina criatura (c/Papa Kid), 1983; Estácio, eu e você, 1973; Estácio, holly Estácio, 1972; Farrapo humano, 1972; Jeito danado (c/Edil Macedo), xótis, 1995; Na calada da noite (c/Frejat), 1990; Pérola negra, 1972; Poeta do morro (c/Ruizinho e Luís Arurau), 1989; Pra aquietar, 1973; Presente cotidiano, 1973.
CD : 14 Quilates, 1997, EMI 364821530-2.
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Kid Abelha
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Tetê Espíndola
Lançou seu primeiro disco, Tetê e o lírio selvagem, em 1978 pela Polygram trazendo composições próprias e de seus irmãos Alzira, Geraldo e Celito. No disco seguinte, Piraretã (Polygram, 1980), trabalhou com Arrigo Barnabé.
Em 1981 defendeu a valsa Londrina (Arrigo Barnabé) no Festival MPB Shell, música que recebeu o prêmio de melhor arranjo, feito por Cláudio Leal. Fascinado com o timbre de voz da cantora, o poeta Augusto de Campos batizou o terceiro álbum, Pássaros na garganta (Som da Gente, 1982).
Em 1985 venceu o Festival dos Festivais, da TV Globo, com a canção Escrito nas estrelas, que se tornou um grande sucesso de execução e vendagem. Seguiu- se o LP Gaiola (Polygram, 1986), cuja música de maior sucesso foi Na Chapada (com Carlos Rennó), em dueto com Ney Matogrosso.
Como representante brasileira, participou em 1988 do festival The Concert Voice, em Roma, Itália. Em 1989 cantou no festival New Morning (Paris, França) e no Festival de Jazz da Bélgica. Posteriormente, recebeu uma bolsa da Fundação Vitae, para desenvolver projeto sobre a instrumentalidade da voz humana e a musicalidade dos pássaros da Amazônia e do Pantanal, que resultou no disco Ouvir (independente, 1991).
Em 1993 lançou o CD interpretativo Só Tetê (Camerati), que traz músicas de compositores como Djavan e Tom Jobim, e viajou por todo o país fazendo shows. Em 1995 foi lançado o CD Canção do amor (Luz Azul/JHO/Movieplay), totalmente acústico, no qual toca craviola em todas as faixas, trazendo convidados especiais, como seus irmãos Humberto, Geraldo e Alzira, o grupo instrumental Duofel, o trombonista Bocato e Chico César, que toca violão e assina com parcerias três faixas do CD. Neste CD, regravou alguns de seus sucessos que se encontravam fora de catálogo, como Na Chapada, Escrito nas estrelas e Vida cigana.
Com voz de timbre e extensão incomuns, é uma artista que tem orientado seu trabalho através de incursões pela vanguarda, praticando experimentalismos com sons de pássaros, regionalismos e fusões do acústico com o eletrônico.
Obras:
É demais (c/Chico César), 1995; Na Chapada (c/Carlos Rennó), 1984; Pássaros na garganta (c/Carlos Rennó), 1982; Sertão (c/Arrigo Barnabé), 1982.
CDs:
Só Tetê, 1993, Camerati TCD 1010-2; Canção do amor, 1997, Movieplay BS 276.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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Paulo Barbosa
Paulo Barbosa, compositor, nasceu no Rio de Janeiro-RJ em 29/04/1900 e faleceu na mesma cidade em 04/12/1955. Irmão do sambista Luís Barbosa e do comediante Barbosa Júnior compôs valsas como Cortina de veludo, com Osvaldo Santiago e Italiana com José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago.
Em 1936, Carlos Galhardo gravou na Columbia a valsa Cortina de veludo e a canção Cantiga de ninar. No ano seguinte, o mesmo Carlos Galhardo gravou a valsa Italiana, Moacir Bueno da Rocha as valsas Tapete persa e Um beijo em cada dedo, parcerias com Osvaldo Santiago e o Bando da Lua a Marchinha do grande galo, parceria com Lamartine Babo, grande sucesso carnavalesco.
Em 1938, Castro Barbosa gravou a marcha Branco não tem coração, outra parceria com Osvaldo Santiago. No ano segunte, compôs com Silvino Neto a marcha Senhorita Pimpinela, gravada pelo próprio Silvino Neto na Victor.
Em 1940 compôs o samba Samba lelê e com Silvino Neto a marcha Laranja seleta, ambas gravadas por Carlos Galhardo na Victor. Em 1944, Dircinha Batista gravou a marcha Voltemos à Viena, parceria com Osvaldo Santiago e o samba Alarga a rua, parceria com Roberto Martins e Osvaldo Santiago.
Um de seus principais intérpretes foi o cantor Carlos Galhardo que gravou entre outras, as valsa Mulher, parceria com Rosa Floresta e Torre de marfim,parceria com José Maria de Abreu e Osvado Santiago.
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Ednardo
Ednardo (José Ednardo Soares Costa Sousa), compositor e cantor, nasceu em Fortaleza-CE em 17/4/1945. Dos dez aos 15 anos estudou piano com professores particulares e aos 23 começou a prender violão como autodidata. No ano seguinte, 1969, juntou-se a grupo de jovens músicos conhecidos como Pessoal do Ceará.
Formou-se em química pela Universidade Federal do Ceará e viajou para o Sul do país, onde lançou, em 1972, seu primeiro disco compacto como compositor, com a música Beira-mar, em gravação de Eliana Pittman, na Odeon.
Seus principais parceiros são Augusto Pontes, Brandão, Fausto Nilo, Tânia Cabral e Climério. Em 1973 gravou, com Rodger e Téti, sob o nome de Pessoal do Ceará, na Continental, o LP Meu corpo minha embalagem todo gastona viagem, seguido de O romance do pavão misterioso, em 1974. Em janeiro de 1975 participou do festival Abertura com a música Valia (com Brandão).
Seu maior sucesso foi Pavão misterioso, música baseada na literatura de cordel, incluída em 1976 na trilha da novela "Saramandaia", da TV Globo.
Obras:
Água grande (c/Augusto Pontes), 1974; Carneiro (c/Augusto Pontes), baião, 1974; Ingazeiras, 1972; Pavão misterioso, 1974; Terral, 1972; Valia (dBrandão), valsa, 1975.
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Elba Ramalho
Elba Ramalho (Elba Maria Nunes Ramalho), cantora, nasceu em Conceição de Piancó PB em 17/8/1951. Filha de João Nunes, agricultor e instrumentista de orquestra, de quem herdou o gosto pela música, passou a infância em sua cidade natal, no alto sertão nordestino. Em 1962, sua família mudou-se para Campina Grande PB, onde seu pai tornou-se proprietário do cinema da cidade e Elba fez o antigo curso ginasial.
Quatro anos depois, pisava no palco pela primeira vez, em uma apresentação do Coral da Fundação Artística e Cultural Manuel Bandeira, do qual fazia parte. Durante o curso universitário de sociologia e economia na Universidade Federal da Paraíba, formou o conjunto feminino As Brasas, o qual lhe valeu o convite de Roberto Santana, produtor de Chico Buarque e Caetano Veloso, para integrar o Quinteto Violado como crooner por uma temporada no Rio de Janeiro. Abandonou o curso universitário no último ano para mudar-se para o Rio de Janeiro, passando a freqüentar o Baixo Leblon, onde conheceu Alceu Valença e Carlos Vereza.
Em 1974 participou como bailarina da peça Viva o cordão encarnado, com o grupo de teatro Chegança, de Luís Mendonça, chamando a atenção da crítica por sua hiperatividade no palco, o que se tornaria sua principal característica.
Em 1979, após cinco anos no Rio de Janeiro, foi selecionada para participar da peça Ópera do malandro, de Chico Buarque e Rui Guerra. Sua interpretação da canção Meu amor (Chico Buarque), ao lado de Marieta Severo, fez enorme sucesso. Nesse mesmo ano, gravou um disco pela CBS, Ave de prata, sem maior repercussão.
Em 1980 gravou seu segundo LP, Capim do vale, e fez sua primeira apresentação internacional, na África. No ano seguinte, participou do Festival de Jazz de Montreux, Suíça, e lançou o disco Elba.
Em 1982 lançou o disco Alegria, vendendo mais de 300 mil cópias só no Brasil, e apresentou-se na Europa e em Israel. A música Eu quero um banho de cheiro, de Luís Gonzaga, estourou nas paradas. No ano seguinte, apresentou-se com grande êxito no show Coração brasileiro, exibido nas principais cidades do país. No final de 1982, apresentou um especial de fim de ano na TV Globo.
Em 1984 lançou o LP Do jeito que a gente gosta e voltou a apresentar-se no exterior (Japão e Cuba). Em 1987 ficou grávida de seu primeiro filho, mas, mesmo assim, não deixou de se apresentar nas principais capitais do Brasil com o show Elba, do LP homônimo.
Em 1988 lançou o disco Fruto e retomou as apresentações internacionais, excursionando desta vez pela Argentina e por Portugal. No ano seguinte, faria sua primeira apresentação nos EUA, após o lançamento do disco Popular brasileira.
Em 1990 lançou o disco Elba — Ao vivo e retornou aos EUA. No ano seguinte, lançou o disco Felicidade urgente, com nova tournée pelos EUA. Em 1992 lançou o disco Encanto e realizou sua maior excursão pela Europa. Com Margareth Meneses, fez uma tournée pelos EUA em 1993.
Em 1995 saiu o disco Paisagem e, no ano seguinte, dois CDs Leão do Norte e O grande encontro, sempre com tournées pelos mais diversos países. Em 1997 lançou pela BMG o CD Baioque, que além da música-título, de Chico Buarque, traz regravações de sucessos como Pavão misterioso, de Ednardo, e Paralelas, de Belchior.
Ainda em 1997, lançou em parceria com Zé Ramalho e Geraldo Azevedo o CD O grande encontro 2, com destaque para as faixas Pedras e maçãs e Miragens, ambas de Zé Ramalho e Geraldo Azevedo. Também em 1997 lançou pela BMG-Vídeo Elba inédito, com sua videobiografia.
Com cerca de 20 discos lançados no Brasil e no exterior, já havia conquistado até 1997 cinco Discos de Platina, concedido a artistas que ultrapassam a marca das 250 mil cópias vendidas, e oito Discos de Ouro, equivalente a 100 mil cópias vendidas.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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Marcadores: cantora, elba ramalho
Fafá de Belém
Fafá de Belém (Maria de Fátima Palha de Figueiredo), cantora, nasceu em Belém do Pará em 10/8/1956. Desde os nove anos gostava de cantar. Morou no Rio de Janeiro de 1970 a 1973, quando voltou a Belém, onde conheceu Roberto Santana, então empresário do conjunto Quinteto Violado, que a incentivou a se apresentar em público.
Ainda em 1973, fez sua estréia, cantando num show no Iate Clube de Belém. No ano seguinte, de volta ao Rio de Janeiro, participou de um espetáculo com Zé Rodrix, na boate Pujol e, depois, no Teatro da Lagoa e no Teatro Casa Grande. No final do ano, apresentou-se de novo em Belém, com Sérgio Ricardo, espetáculo que foi repetido, em janeiro de 1975, no Teatro Vila Velha, de Salvador BA.
Atingiu as paradas de sucesso, nesse mesmo ano, com sua interpretação de Filho da Bahia (Walter Queirós), especialmente gravado para a trilha sonora da novela Gabriela, da TV Globo. Ainda em 1975, saiu seu primeiro compacto pela Polydor (Phonogram), com as músicas Naturalmente (João Donato e Caetano Veloso) e Emoriô (Gilberto Gil e João Donato).
Em 1976 lançou pela Polygram seu primeiro LP Tamba Tajá, com o sucesso Este rio é minha rua. No ano seguinte, lançou também pela Polygram o álbum Águia. Gravou os mais diversos gêneros musicais, do rock ao bolero, do forró à guarânia.
Na década de 1980, destacou-se como uma das principais cantoras românticas brasileiras, com sucessos como Bilhete (Ivan Lins e Vítor Martins) e Memórias, do compositor pernambucano Leonardo, responsável pela venda de meio milhão de cópias do álbum Atrevida, pela Polygram.
Em 1984, época do Movimento Diretas Já, consagrou- se ao interpretar Menestrel das Alagoas (Milton Nascimento e Fernando Brant) em homenagem ao então senador Teotônio Vilela, para mais de um milhão de pessoas no comício da Candelária, no Rio de Janeiro.
Em 1993 gravou o CD Meu fado, premiado em Portugal com disco de platina logo na segunda semana após seu lançamento. Em 1994 assinou contrato com a Sony e lançou Cantiga pra ninar meu namorado, seu 16º disco. No ano seguinte, lançou o CD Fafá ao vivo (Sony), comemorando 20 anos de carreira.
No final de 1996, saiu o CD Pássaro sonhador (Sony), que marca um retorno às suas origens nortistas, com toadas e carimbós da região amazônica. Nos primeiros 21 anos de carreira, lançou 18 álbuns.
Algumas músicas cifradas:
Ave Maria, Bilhete, Crença, Leilão, Maria Solidária, Menestrel das Alagoas, Tambá-Tajá.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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Marcadores: cantora, fafa de belem
Geraldo Azevedo
Geraldo Azevedo (Geraldo Azevedo de Amorim), compositor, cantor e violonista, nasceu em Petrolina PE em 11/1/1945. Músico autodidata, aos 12 anos já tocava violão, aos 17 entrou para o grupo Sambossa e aos 18 mudou- se para o Recife PE, onde fez shows com o Grupo Construção, do qual faziam parte Naná Vasconcelos, Teca Calazans, Paulo Guimarães e também Marcelo Melo e Toinho Alves, do Quinteto Violado.
Em 1967 transferiu-se para o Rio de Janeiro e, depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin, formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até dissolver-se em razão de problemas políticos com o governo militar. Sua primeira composição gravada foi Aquela rosa, lançada em 1968 por Eliana Pittman.
Em 1970 formou com Alceu Valença uma dupla que participou do Festival Universitário da TV Tupi com as canções 78 Rotações e Planetário, e gravou o LP Alceu Valença & Geraldo Azevedo (Copacabana, 1972), depois relançado em CD (Movieplay, 1993).
Misturando harmonias sofisticadas da bossa nova com ritmos da música negra, alcançou seus maiores sucessos com Papagaio do futuro (com Alceu Valença), Caravana (da novela Gabriela), Juritis e borboletas (da novela Saramandaia), Arraial dos tucanos (da série Sítio do Pica pau Amarelo, todas da TV Globo), além de Barcarola de São Francisco (com Carlos Fernando) e Canta coração, gravada por Elba Ramalho.
Em 1994, a Polygram lançou a coletânea Minha história. Até 1996 gravou 13 discos-solo e participou de projetos coletivos como Asas da América 1(1979) e 11(1980), da gravadora Ariola, Cantoria I(1984) e II(1988), da Kuarup, O grande encontro (1996) e O grande encontro II(1997), da BMG.
CDs:
Bossa tropical, 1997, BMG 7472151585-2; De outra maneira, 1997, BMG 7422150109-2; O grande encontro II (c/Zé Ramalho e Elba Ramalho), 1997, BMG 74321 5 2840-2.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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Azymuth
Azymuth - Grupo instrumental-vocal surgido no início dos anos 70 formado por José Roberto Bertrami, teclados; Ivan Conti "Mamão", bateria e Alexandre Malheiros, baixo; com o nome Grupo Seleção, tocando basicamente covers.
Em 1973 mudaram o nome para Azymuth (inspirados em uma música com esse nome, de Marcos e Paulo Sérgio Valle) e dois anos depois lançaram o primeiro disco, "Azymuth", que inclui a música Linha do horizonte, incluída na trilha sonora de uma novela.
Em 1976 gravam Melô da cuíca, um compacto que estourou nacionalmente. Outro grande sucesso dos anos 70 foi Jazz Carnival, do disco Light As A Feather, de 1978.
Mudaram-se para os Estados Unidos no princípio dos anos 80 e lançaram vários discos que não saíram no Brasil, apostando num estilo batizado de MPB-jazz, que mistura samba, funk e jazz. Uma das exceções lançadas no Brasil é 21 Anos, de 1996.
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Inezita Barroso
A cantora, instrumentista, arranjadora, folclorista e atriz Inezita Barroso (Inês Madalena Aranha de Lima), nasceu em São Paulo/SP em 04.03.1925. Inezita começou a cantar e estudar violão aos sete anos, e aos 11 iniciou seu aprendizado de piano. Depois de casada, voltou ao canto e ao violão, estreando, em 1950, na Rádio Bandeirantes, de São Paulo, a convite de Evaldo Rui.
Participou em seguida da transmissão inaugural da TV Tupi, canal 3, e trabalhou como cantora exclusiva da Rádio Nacional, de São Paulo, transferindo-se mais tarde para a Record. Ainda em 1950 participou do filme Ângela, dirigido por Tom Payne e Abílio Pereira de Almeida e realizou recitais no Teatro Brasileiro de Comédia, no teatro de Cultura Artística e no Teatro Colombo.
Voltou a atuar em cinema em 1953, nos filmes Destino em apuros (direção de Ernesto Remani) e Mulher de verdade (direção de Alberto Cavalcanti). No ano seguinte, apareceu em É proibido beijar, de Ugo Lombardi, e O Craque, de José Carlos Burle, recebendo ainda o prêmio Roquete Pinto, como a melhor cantora de rádio da música popular brasileira, e o prêmio Guarani, como a melhor cantora do disco.
Ainda em 1953 gravou na Victor Canto do mar (Guerra Peixe), Marvada pinga (Laureano), Benedito pretinho e Dança do caboclo (ambas de Hekel Tavares), e os sambas Estatutos de gafieira (Billy Blanco) e Isso é papel, João? (Davi Raw e Cícero Galindo Machado).
A partir de 1954 passou a apresentar-se semanalmente em programas folclóricos na TV Record, de São Paulo. Em 1955 atuou no filme Carnaval em lá maior (direção de Ademar Gonzaga) e como atriz e cantora representou o Brasil no festival de Cinema de Punta del Este, Uruguai, viajando em seguida ao Paraguai. Foi novamente premiada com o Roquete Pinto e ainda com o Saci, como melhor atriz do cinema. Realizou gravações de divulgação do folclore brasileiro, ilustrando uma série de conferências de professores na universidade de São Paulo.
Seu primeiro LP, Inezita Barroso, foi lançado pela Copacabana, também em 1955, com repertório folclórico que incluía, entre outras, Banzo (Hekel Tavares e Murilo Araújo), Funeral dum rei nagô (Hekel Tavares e Murilo Araújo), Viola quebrada (Mário de Andrade) e Mineiro tá me chamano (Zé do Norte).
Em seguida lançou os LPs Canta Inezita, Coisas do meu Brasil e Lá vem o Brasil. Nessa época, Jean Louis Barrault, Marian Anderson, Vittorio Gassmann e Roberto Inglez, em visita ao Brasil, levaram seus discos para a Europa, onde foram divulgados nas principais emissoras. Seus dois LPs seguintes foram Vamos falar de Brasil e Inesita apresenta, ainda pela Copacabana, reunindo neste último composições de Babi de Oliveira, Juraci Silveira, Zica Bergami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade, do folclore baiano, mineiro e paulista.
Em 1956 publicou seu livro Roteiro de um violão. Em 1960, lançou o LP Eu me agarro na viola (Copacabana), faixa de abertura do disco, além de Leilão (Hekel Tavares e Joraci Camargo), A moda da mula preta (Raul Torres e João Pacífico), Bonde do Camarão (Cornélio Pires e Mariano Silva) e Canção da guitarra (Marcelo Tupinambá e Aplecina do Carmo).
Em 1961 lançou o Lp Inezita Barroso, com Casa de caboclo (Hekel Tavares e Luiz Peixoto), Viola quebrada, regravação do seu primeiro LP, Tambá-Tajá (Waldemar Henrique), Roda carreta (Paulo Ruschel) e Carreteiro (Barbosa Lessa).
Em 1968, lançou o LP O Melhor de Inezita, com Banzo e Funeral dum rei nagô, regravações do seu primeiro LP, O Hino dos fuzileiros navais, ou Cisne Branco (Antônio Manuel do Espírito Santo e Benedito X. de Macedo), Lampião de gás (Zica Bergami) e Moda da pinga (Laureano), os dois números mais populares.
Em 1969, lançou o LP Clássicos da música caipira, volume 1, cujas composições de destaque são: Chico Mineiro (Francisco Ribeiro e Tonico), Do lado que o vento vai (Raul Torres), Baldrana macia (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto), Sertão do Laranjinha (adaptação de Tonico e Tinoco e Capitão Furtado) e Pingo d'água (Raul Torres e João Pacífico). Nesse mesmo ano ganhou troféu do I Festival de Folclore Sul-Americano, em Salinas, Uruguai.
Em 1970 lançou o LP Modinhas, onde se destacam as composições Canção da felicidade (Barroso Neto e Nosor Sanches) e Conselhos (Carlos Gomes). Ainda neste ano produziu um documentário que representou o Brasil na Expo-70, no Japão. Em 1972 lançou o volume dois dos Clássicos da música caipira, com Rio de lágrimas (Piraci, Lourival dos Santos e Tião Carreiro), Divino Espírito Santo (Canhotinho e Torrinha), Destinos iguais (Capitão Furtado e Laureano) e Rei do Café (Carreirinho e Teddy Vieira).
Em 1975, lançou o LP Inezita em todos os cantos, com Negrinho do pastoreio (Barbosa Lessa), Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e números folclóricos recolhidos na Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Fez programas especiais para o Uruguai, Paraguai, EUA, Israel, antiga U.R.S.S., França e Itália.
Tem mais de 70 discos gravados, entre 78 rpm, LPs e CDs; recentemente gravou CDs com o violeiro Roberto Côrrea e a Orquestra de Violas de São José dos Campos. Desde os anos 70 comanda o programa `Viola, Minha Viola", exibido até hoje pela TV Cultura.
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Jards Macalé
Jards Macalé (Jards Anet da Silva) nasceu em 03 de Março de 1943 no Rio de Janeiro RJ. Aprendeu a tocar violão por volta dos 14 anos, e em 1958 começou a estudar orquestração, arranjo, composição e violão. Na Escola Pró-Arte foi aluno de Guerra-Peixe (orquestração), Peter Daulsberg (violoncelo) e Turíbio Santos (violão). Em 1964, compôs Meu mundo é seu (com Roberto Nascimento), gravada por Elizeth Cardoso.
Sua carreira profissional começou realmente em 1965, quando tocou violão na montagem paulista do show Opinião, no Teatro Ruth Escobar, de São Paulo. Nesse mesmo ano, junto com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Carlos Castilho, participou da direção musical da peça Tempo de guerra, apresentada no Teatro de Arena, e dirigiu a parte musical do show Arena canta Bahia.
Em 1967 recomeçou seus estudos, então com Ester Scliar e com o maestro Guerra-Peixe. Em 1968, estreou no cinema: compôs musicas sobre textos de Mário de Andrade para o filme Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, participou da trilha sonora de O Dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha.
No ano seguinte, lançou seus primeiros sucessos: com Capinam, compôs Pulsars e quasars, Pula-pula e Movimento dos barcos; com Duda, escreveu Hotel das Estrelas e Archaic Lonely Star Blues. Gravou ainda, com Gilberto Gil, Aquele abraço e Cultura e civilização; foi o responsável pela direção musical e pelos arranjos, participando também como vocalista, do LP Cultura e civilização, de Gal Costa. Causou polemica, nesse ano, ao apresentar, no IV FIC da TV Globo, do Rio de Janeiro, uma música sua, escrita de parceria com Capinam: Gotham City.
Em 1970 compôs novos sucessos, desta vez com Waly Sailormoon, Vapor barato, e Mal secreto (também gravadas por Gal Costa) e fez a direção musical do show Deixa sangrar, ainda com Gal Costa.
Em 1972, trabalhou nos arranjos e direção do LP Transa, de Caetano Veloso, e em espetáculos no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife PE e Salvador BA. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, pela Philips. No ano seguinte, lançou, pela mesma gravadora, seu segundo LP – Aprender a nadar – e fez a trilha sonora para filme dirigido por Nelson Pereira dos Santos, Amuleto de Ogum, em que também trabalhou como ator.
Em 1977 gravou o LP Contrastes, pela Som Livre. Em 1979 lançou o álbum duplo Banquete dos Mendigos, gravado ao vivo no MAM do Rio de Janeiro em 10 de novembro de 1973 e proibido pelo regime militar durante seis anos. Gravou em 1987 o disco Quatro batutas e um curinga, pela Continental.
Em 1991, atuou na novela Amazônia, da TV Manchete e, em 1994, lançou o CD inédito Let’s play that, gravado dez anos antes em parceria com o percussionista Naná Vasconcelos e recusado na época pelas gravadoras. O disco inclui Let’s play that (com Torquato Neto), Puntos cardenales (com Jorge Mautner) e música para fragmentos dos Cantos de Ezra Pound.
Desde 1994 a maioria de seus LPs foi relançada em CD, entre eles Aprender a nadar, Direitos humanos no banquete dos mendigos e Contrastes, todos pela Rock Company, em 1995. Também participou de outros discos, como os songbooks de Noel Rosa (1991), Vinícius de Moraes (1993), Dorival Caymmi (1994) e Ary Barroso (1995), todos da Lumiar.
Em 1997 musicou os dois últimos poemas que recebeu de Torquato Neto, Destino de poeta e Sim, não, além de poema inédito do cineasta Glauber Rocha.
Há mais de 30 anos no cenário musical, também transita por outras artes: no teatro, trabalhou ao lado de José Celso Martinez Correia na peça Brecht Hindemith, no cinema, atuou como ator com diretores como Nelson Pereira dos Santos e Leon Hirszman; nas artes plásticas, trabalhou com Hélio Oiticica, Lygia Clark e Rubens Gerschman.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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João Nogueira
O cantor e compositor João Nogueira (João Batista Nogueira Júnior) nasceu em 12/11/1941 e faleceu em 5/6/2000. Carioca, aprendeu a tocar violão com o pai, o advogado e músico João Batista Nogueira, que chegou a participar, como violonista, do regional de Rogério Guimarães. Aos 15 anos, começou a compor junto com a irmã, a compositora Gisa Nogueira.
Morador do bairro do Meyer, aos 17 anos passou a freqüentar o bloco carnavalesco Labareda do Meyer, do qual chegou a ser diretor. Por essa época, seus sambas eram conhecidos apenas pelo pessoal do bloco. Por meio de um deles, Airton Silva, filho do saxofonista Moacir Silva (então diretor da gravadora Copacabana), conseguiu, em 1968, gravar sua composição Espera, ó nega, acompanhado por um conjunto de samba que, depois, passaria a ser chamado de Nosso Samba.
Em 1970 gravou Corrente de aço. Paulo Valdez, compositor e filho da cantora Elisete Cardoso, também freqüentador do bloco, mostrou a ela suas músicas; logo depois, Elisete regravou Corrente de aço. Nessa época, procurou Adelson Alves, que fazia um programa na Rádio Globo, para ser seu produtor.
Em 1971, Adelson produziu a gravação de duas composições suas, quando atuou também como cantor: Mulher valente é minha mãe e O homem de um braço só (homenagem a Natal, presidente da Portela), incluídas no LP Quem samba fica.
Ainda em 1971, Clara Nunes lançou Meu lema (com Gisa Nogueira) e Morrendo de verso em verso, e Eliana Pittman gravou Das duzentas pra lá. Nesse mesmo ano, com Sonho de bamba, venceu um concurso na Portela, passando a integrar a ala dos compositores da escola de samba. Sonho de bamba foi gravado por ele em 1972, ano em que lançou um LP com músicas suas e de outros compositores, e um compacto com Espelho (com Paulo César Pinheiro) e Valsa feliz.
Em 1974 lançou o LP E lá vou eu e, no ano seguinte, o LP Vem quem tem, em que se destacam as faixas Mineira (com Paulo César Pinheiro) e Chorando pelos dedos (com Cláudio Jorge). Fez apresentações em shows do Teatro Opinião, Teatro Santa Rosa e outros. Apresentou-se em 1977 nas principais capitais do Brasil, ao lado de Cartola, no Projeto Pixinguinha. Lançou o LP Espelho (Odeon), com destaque para a música-título e O passado da Portela (Monarco).
Em 1978 lançou o LP Vida boêmia (Odeon), ao lado de Sérgio Cabral. No ano seguinte, montou o show Carioca, suburbano, mulato e malandro. Lançou o LP Clube do samba (Polygram), com destaque para Súplica (com Paulo César Pinheiro) e Enganadora (Monarco e Alcides Dias Lopes).
Em 1980 lançou o LP Na boca do povo, com várias parcerias suas com Paulo César Pinheiro. No ano seguinte, saiu o LP Wilson, Geraldo e Noel, homenageando Wilson Batista, Geraldo Pereira e Noel Rosa com a interpretação de suas obras.
Em 1982 gravou o LP O homem dos quarenta, com Pimpolho moderno (Nelson Cavaquinho e Gerson Filho). Em 1983 mudou da gravadora Polygram para a RCA e lançou o LP Bem transado, com destaque para Se segura, segurança (com Edil Pacheco e Dalmo Castelo) e Um ser de luz (com Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte).
Gravou em 1984 o LP Pelas terras do pau-brasil, com destaque para Dois de dezembro — dia do samba (com Nonato Buzar e Paulo César Feital). Em 1985 lançou o LP De amor é bom, com a faixa-título (com Edil Pacheco) e É disso que o povo gosta (Carlinhos Vergueiro). Veio em 1986 o LP João Nogueira, com produção de Cristóvão Bastos, e em 1987 o LP João (selo Idéia Livre), com Cachaça da rolha (com Paulo César Pinheiro) e Maria do Socorro (com Carlinhos Vergueiro).
Em 1992 lançou o LP Além do espelho (Som Livre), só de parcerias com Paulo César Pinheiro. Em 1994 saiu o CD Parceria (Velas), em que canta suas composições com Paulo César Pinheiro ao longo de 22 anos, gravado ao vivo num show com a participação do parceiro.
Lançou em 1995, pela gravadora Lumiar, o CD Chico Buarque — Letra & Música (acompanhado pelo pianista Marinho Boffa), da Série Letra & Música, produzida por Almir Chediak, que conta com a participação de Leny Andrade no dueto de Sem fantasia.
Presidente do Clube do Samba, fundado, em 1979, por ele e outros sambistas famosos, como Alcione, Martinho da Vila e Beth Carvalho, faleceu aos 58 anos de idade de enfarte em sua casa. Portelense e flamenguista, o sambista apresentava debilitado estado de saúde nos últimos tempos: havia sofrido cinco derrames, uma isquemia cerebral e um acidente vascular cerebral. O enterro aconteceu às 17h, no cemitério São João Batista, no Rio.
Obras:
Batucajé (c/Wilson Moreira), 1977; Clube do samba, 1979; De amor é bom (c/Edil Pacheco), 1985; É disso que o povo gosta (Carlinhos Vergueiro), 1985; Espelho (c/Paulo César Pinheiro), 1977; Jornal cantado (c/Paulo César Feital), 1985; Maria do Socorro (c/Carlinhos Vergueiro). 1987; Minha missão (c/Paulo César Pinheiro), 1982; O poder da criação (c/Paulo César Pinheiro), 1980; Um ser de luz (c/Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte), 1983; Súplica (c/Paulo César Pinheiro), 1979; Xingu (c/Paulo César Pinheiro), 1984.
CDs:
Parceria: João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1994, Velas 11V046; Chico Buarque — Letra & Música (c/Marinho Boffa), 1995, Lumiar L107739-2.
Algumas músicas cifradas:
Além do espelho, As forças da natureza, Bafo de boca, Banho de manjericão, Chico Preto, Chorando pela natureza, E lá vou eu, Espelho, Eu, hein, Rosa!, Mineira, Minha missão, Nó na madeira, O poder da criação, Primeira mão, Rio, samba, amor e tradição, Súplica, Um ser de luz, Wilson, Geraldo e Noel.
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Paulo César Pinheiro
Paulo César Pinheiro (Paulo César Francisco Pinheiro), letrista, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 28 de abril de 1949. Morava em Angra dos Reis RJ quando fez seus primeiros versos, e foi nessa cidade que conheceu João de Aquino, seu parceiro nas primeiras musicas. Com ele, compôs Viagem, em 1964. Um ano depois, Baden Powell, primo de João de Aquino, convidou-o para escrever letras para suas músicas.
Em 1968 compôs com Baden Powell o samba Lapinha, que venceu a I Bienal do Samba, da TV Record, de São Paulo SP, no mesmo ano, e foi gravado por Elis Regina em disco Phonogram. Ainda em 1968, fez, com Francis Hime, A grande ausente, defendida por Taiguara no III FMPB, da TV Record, e classificada em sexto lugar, e participou do III FIC, da TV Globo, do Rio de Janeiro, com duas músicas – Sagarana (com João de Aquino), apresentada por Maria Odete, e Anunciação (com Francis Hime), interpretada pelo MPB-4.
Concorreu ao IV FIC, em 1969, com Sermão (com Baden Powell) e, no ano seguinte, fez uma temporada de 15 dias em Paris, França, ao lado de Baden Powell. Em 1970 destacou-se com vários sucessos: Elis Regina gravou três musicas suas e de Baden Powell – Samba do perdão, Quaquaraquaquá e Aviso aos navegantes; e Elizeth Cardoso gravou Refém da solidão (com Baden Powell).
Ainda em 1970, compôs 12 músicas para a trilha sonora da novela O semideus, da TV Globo, fez a trilha sonora para o filme A vingança dos doze, de Marcos Farias, e foi o responsável por roteiros de shows de Baden Powell. Em 1971, E lá se vão meus anéis (com Eduardo Gudin), defendida por Os Originais do Samba, venceu o IV Festival Universitário da Música Popular, da TV Tupi, do Rio de Janeiro.
Participou, em 1972, do VII FIC, com Diálogo (com Baden Powell), música que ganhou festival na Espanha. Compôs musicas com Dori Caymmi para diversos filmes, entre eles Tati, a garota, de Bruno Barreto, em 1973. Compôs a musica da peça A teoria na prática é outra, de Antônio Pedro, apresentada no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, em 1973.
Em 1974, o MPB-4 gravou Agora é Portela 74 (com Maurício Tapajós). Fez ainda, nesse ano, a versão do musical Pippin, montado no Teatro Manchete, no Rio de Janeiro, e gravou seu primeiro LP, pela Odeon, apresentando-se como cantor.
Em 1975-1976 participou com Márcia e Eduardo Gudin do show O importante é que nossa emoção sobreviva, levado no Teatro Oficina, que resultou num LP gravado ao vivo. Casou com a cantora mineira Clara Nunes em 1975. Compôs para a trilha sonora do filme A Batalha dos Guararapes, de Paulo Thiago (1978). Com Dori Caymmi, compôs Pedrinho e Jabuticaba, para a trilha do programa Sítio do Pica-pau Amarelo, da TV Globo. Fez a trilha sonora do programa Ra-tim-bum, da TV Cultura, compondo cinco músicas em parceria com Edu Lobo. Tem dois livros de poemas editados: Canto brasileiro (1976) e Viola morena (1982).
Alguns dos últimos CDs que foram lançados com letras do compositor são: Parceria, 1994, Velas, gravado ao vivo do show com João Nogueira, com 12 das parcerias dos dois; Aboio, 1995, Saci, CD do violonista e compositor Sérgio Santos, com 13 toadas, choros e sambas em parceria com este; Tudo o que mais nos uniu, 1996, Velas, CD gravado ao vivo do show com Eduardo Gudin e Márcia, no Sesc Pompéia de São Paulo, em comemoração aos 20 anos do outro show da trinca; O som sagrado de Wilson das Neves, 1997, CID, estréia como intérprete do baterista Wilson, com 14 músicas inéditas, das quais 13 são parcerias de ambos. Escreveu mais de 1.300 letras, tendo mais de 700 sido gravadas ate 1997.
Algumas letras e músicas cifradas:
À flor da pele, Acalanto, Áfrico, Além do espelho, Anabela, Anuário, Arrebentação, As forças da natureza, Auto de São Jorge Guerreiro, Bafo de boca, Banho de manjericão, Bares da cidade, Brasil precisa balançar, Cabrochinha, Canto brasileiro, Canto das três raças, Cão sem dono, Cargueiro, Caso, Chico Preto, Chorando pela natureza, Chorei, Choro livre, Consideração,
Deixa teu mal, Desenredo, Desperdício, Dos navegantes, E lá se vão meus anéis, E lá vou eu, Espelho, Essa moça, Estrela da terra, Eu, hein, Rosa!, Flor ardente, Flor da Bahia, Galanga Chico-Rei, Ganga-Zumbi, Gongá, Homenagem à Velha Guarda, História antiga, Jongo de João-Congo, Juparanã, Justiça, Lapinha, Kêkêrêkê, Lá, Leão do norte, Lenda praieira,
Maior é Deus, Mãos vazias, Mar corrente, Minha missão, Mordaça, Na volta que o mundo dá, Nagô, Não demore, Não vim pra ficar, Nove luas, Novo novelo, O cavalo de São Jorge, O cristal e o marfim, O poder da criação, Olorum, Oluô, Outro quilombo, Pajé, Pano pra manga, Passarinhadeira, Perdão, Pesadelo, Portela na avenida, Primeira mão,
Quilombola, Quitanda das Iaôs, Rainha do mar, Recado ao poeta, Refém da solidão, Rendas de prata, Rio, samba, amor e tradição, Saci, Sagarana, Samba de roda na beira do mar, Santo dia, Saruê, Saudades da Guanabara, Senhorinha, Sincretismo, Solidão, Submerso, Súplica, Última forma, Um ser de luz, Velhice da porta-bandeira, Velho casarão, Veneno, Vento bravo, Viagem, Violão.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha
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cifrantiga
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